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30 de Junho, 2025

Crise Fiscal, Frio Intenso, Vitória do Garantido e Surpresas no Mundial de Clubes – Tudo o Que Foi Destaque no Brasil e no Mundo

Vamos aos destaques de hoje.

Política e Economia

No cenário político brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Safra 2025/2026 voltado à agricultura familiar. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Lula anunciou investimentos de cerca de R$ 89 bilhões em crédito rural e políticas de apoio ao pequeno produtor. O presidente aproveitou para defender mudanças tributárias, afirmando que “um país justo começa pela tributação”. Ele destacou a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil mensais e citou esforços do governo para reduzir o preço do gás de cozinha. Essas falas vêm após uma derrota do governo no Congresso, que derrubou um decreto presidencial sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Lula indicou que pretende “baixar a poeira” da crise com o Legislativo antes de retomar o diálogo com os líderes do Congresso, em meio a tensões sobre a agenda econômica e fiscal.

Enquanto isso, o Ministério da Fazenda reafirmou o compromisso com o equilíbrio das contas públicas. O ministro Fernando Haddad negou rumores de alteração na meta fiscal e manteve o objetivo de zerar o déficit neste ano, apesar dos desafios impostos por medidas aprovadas no Congresso que aumentam gastos. Ainda na economia, nesta segunda-feira a Receita Federal iniciou o pagamento do segundo lote de restituições do Imposto de Renda 2025, depositando valores devidos a milhares de contribuintes. E para quem busca entrar na universidade, começaram hoje as inscrições do Prouni, o programa de bolsas de estudo em instituições particulares. Os estudantes têm até sexta-feira para se inscreverem, de olho na oportunidade de acesso ao ensino superior com apoio do governo.

No campo político oposicionista, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou às manchetes. Ele participou de um ato público com simpatizantes em São Paulo, tentando demonstrar força política, mas o evento teve baixa adesão popular – poucas pessoas compareceram, contraste marcante com as grandes mobilizações do passado. Bolsonaro também enfrenta novos desdobramentos judiciais: nos bastidores de Brasília, aliados como o senador Magno Malta declararam apoio ao ex-mandatário às vésperas de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A expectativa é alta para esse julgamento, que vai apurar a responsabilidade de participantes e eventuais instigadores da tentativa de invasão das sedes dos Três Poderes ocorrida no início do governo Lula.

Segurança e Justiça

Avançando para os temas de segurança e justiça, uma investigação trouxe revelações preocupantes sobre o uso da máquina pública na gestão passada. A Polícia Federal descobriu que a ABIN, agência brasileira de inteligência, monitorou ilegalmente o jornalista Ricardo Noblat durante o governo Bolsonaro. Documentos indicam que Noblat, conhecido por suas críticas ao então presidente, foi alvo de vigilância não autorizada. A revelação levanta debates sobre abuso de poder e violação da liberdade de imprensa, repercutindo entre entidades de jornalismo e parlamentares, que cobram apurações rigorosas desse caso de espionagem doméstica contra um profissional da mídia.

Ainda no noticiário de justiça, o senador Sergio Moro – ex-ministro da Justiça – negou envolvimento em irregularidades investigadas no episódio conhecido como “farra dos descontos” do INSS. A operação policial apura se houve concessão indevida de perdão ou abatimento em dívidas previdenciárias durante a gestão anterior. Em entrevista, Moro afirmou que não houve qualquer orientação do Ministério da Justiça, na época sob seu comando, para interferir em cobranças do INSS, e defendeu a lisura das ações de sua equipe. A investigação continua, e órgãos de controle analisam documentos para identificar os responsáveis pelo suposto esquema de favorecimento ilícito.

No Rio Grande do Norte, duas ocorrências graves voltaram a acender o alerta da segurança pública estadual. Em Natal, a Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator foi atacada: o prédio foi arrombado e teve equipamentos eletrônicos furtados. O crime só foi percebido na manhã desta segunda-feira, quando os policiais chegaram para trabalhar e encontraram a unidade violada – suspeita-se que a invasão tenha ocorrido no fim de semana. Já no interior do estado, em Mossoró, uma base da Polícia Militar foi alvo de um ataque a tiros na madrugada de domingo para segunda. Dois homens encapuzados, em uma moto, dispararam mais de 15 vezes contra o posto policial localizado numa comunidade rural. Por sorte, nenhum agente estava de plantão no momento e não houve feridos. As autoridades potiguares investigam se há ligação entre os ataques e facções criminosas, relembrando os episódios de violência orquestrada que atingiram o estado em anos recentes.

Na Bahia, uma tragédia chocou Salvador: uma festa clandestina terminou com um tiroteio que deixou dois jovens mortos e nove pessoas feridas. O ataque ocorreu de madrugada no bairro Alto do Cabrito. Testemunhas relataram que homens armados passaram em uma caminhonete branca atirando contra os participantes da festa do tipo “paredão”. As vítimas fatais, dois rapazes de 19 anos, não tinham ligação com o crime e teriam sido atingidas aleatoriamente, segundo moradores. A Polícia Civil investiga a hipótese de retaliação por parte de milicianos, grupos paramilitares envolvidos em disputas territoriais, como motivação do crime. Os feridos estão em recuperação e a comunidade local está abalada com a violência, cobrando respostas e segurança das autoridades.

Saúde e Meio Ambiente

No noticiário de saúde, o Brasil atingiu um marco preocupante no combate às doenças tropicais. O Ministério da Saúde confirmou que, em 2025, o país já ultrapassou a marca de mil mortes por dengue. O estado de São Paulo concentra a maioria dos óbitos, seguido por Paraná e Minas Gerais. Somente em São Paulo foram registradas cerca de 700 mortes causadas pela dengue neste ano, reflexo de uma epidemia que também contabiliza centenas de milhares de casos em todo o país. A taxa de letalidade permanece relativamente baixa em relação ao total de infectados (por volta de 0,07%), mas entre os casos classificados como graves a mortalidade chega a 4%. Autoridades sanitárias reforçam a importância das ações de prevenção, como combate aos focos do mosquito Aedes aegypti e conscientização da população para eliminar criadouros nas residências. Campanhas de vacinação contra a dengue, disponíveis em algumas cidades, e novas medidas de vigilância epidemiológica estão em curso para tentar frear a transmissão do vírus, que continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública em 2025.

No meio ambiente e clima, o dia foi de contrastes entre Brasil e Europa. Por aqui, o país enfrenta a segunda onda de frio deste inverno, apenas dez dias após a estação começar. Uma intensa massa de ar polar chegou ao Sul e avança em direção ao Sudeste. No Rio Grande do Sul, cidades registraram temperaturas mínimas entre -3°C e 7°C nesta segunda-feira, com geada ampla em várias regiões interioranas. Em pleno período de chuva forte, algumas áreas gaúchas viram as precipitações darem trégua, mas o frio veio rigoroso – as máximas à tarde não passaram de 10°C em muitos municípios. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo para quase todo o estado de São Paulo, indicando perigo potencial devido ao declínio acentuado de temperatura. Na capital paulista, depois de um domingo agradável que teve máxima de 26°C, os termômetros despencaram para cerca de 21°C de máxima nesta segunda. A tendência para os próximos dias é de mais frio: amanhã a temperatura em São Paulo deve cair para mínima em torno de 13°C, com chuvas isoladas, e na quarta-feira pode chegar a apenas 9°C ao amanhecer, possivelmente a menor do ano até agora, antes de voltar a subir gradualmente no fim da semana.

Se no Brasil o destaque é o frio incomum, do outro lado do Atlântico uma onda de calor histórica atinge a Europa. Diversos países europeus enfrentam temperaturas extremas desde o final de semana. Na França, 84 dos 96 departamentos do país estão sob alerta laranja de calor, o segundo nível mais alto, com termômetros superando os 40°C em várias localidades. Autoridades francesas ordenaram o fechamento parcial ou total de cerca de 200 escolas, preocupadas com a segurança das crianças em salas inadequadamente climatizadas. Em Paris e Madri, moradores buscam fontes, parques e qualquer brisa para aliviar a sensação térmica sufocante – meteorologistas relatam que este episódio de calor intenso fora de época “nunca foi visto antes” nessas proporções. Na Espanha, no sábado passado a cidade de Granada registrou 46°C, um recorde absoluto de temperatura para o mês de junho no país, superando marcas que duravam desde os anos 1960. Até mesmo o Mar Mediterrâneo apresenta temperaturas elevadas: nas Ilhas Baleares, a água do mar ultrapassou 26°C, nível típico apenas de meados de agosto. Países como Itália e Portugal também sofrem com a onda de calor, que deve persistir pelo menos até metade desta semana. Especialistas relacionam esses fenômenos extremos às mudanças climáticas e alertam para verões cada vez mais imprevisíveis. A população europeia, desacostumada a calor tão cedo no verão, enfrenta impactos na saúde, com aumento de atendimentos por exaustão e desidratação, e na infraestrutura, com redes elétricas e de transporte sob pressão. Enquanto isso, autoridades reforçam campanhas de orientação: hidratação constante, redução de atividades físicas ao ar livre nos horários de pico e atenção especial a idosos e crianças, mais vulneráveis nestas condições.

Cenário Internacional

No mundo, a segunda-feira também foi marcada por acontecimentos importantes em política e conflitos. No Chile, ocorreu uma definição crucial para as eleições presidenciais deste ano: a ex-ministra do Trabalho Jeannette Jara, de 61 anos, venceu com ampla margem as prévias da coalizão de esquerda governista. Membro do Partido Comunista chileno e parte do governo do presidente Gabriel Boric até recentemente, Jara conquistou mais de 60% dos votos na primária da esquerda, derrotando a concorrente do partido social-democrata, Carolina Tohá. Com isso, Jeannette Jara será a candidata única da centro-esquerda governista nas eleições de novembro de 2025. Em seu discurso de vitória em Santiago, Jara ressaltou a necessidade de união para enfrentar a direita chilena, que lidera as pesquisas com nomes fortes como a conservadora Evelyn Matthei e o ultradireitista José Antonio Kast. Jara pediu que todos os setores progressistas “não soltem as mãos uns dos outros” para barrar o avanço da extrema-direita e prometeu construir a mais ampla frente política e social possível. A vitória de uma candidata comunista nas primárias foi vista como uma surpresa por analistas, sinalizando uma guinada à esquerda na coalizão de Boric e um desafio adicional para as forças moderadas do país. Observadores internacionais acompanham de perto, já que o Chile viveu nos últimos anos ondas de protestos por reformas, a tentativa fracassada de uma nova Constituição e agora lida com temas como segurança e economia dominando o debate público. A eleição promete ser polarizada, e o resultado das prévias coloca uma incógnita sobre o futuro político chileno e a continuidade do projeto iniciado por Boric.

No Oriente Médio, a tensão permanece apesar de recentes acordos de cessar-fogo. Nas últimas semanas, o mundo testemunhou um conflito armado entre Israel e Irã, algo sem precedentes na história recente da região. Após meses de escalada – que se seguiu ao prolongado enfrentamento de Israel contra facções em Gaza e a crescente influência iraniana junto a grupos no Líbano e Síria – a situação atingiu o clímax em meados de junho, quando Israel realizou ataques diretos a instalações no Irã e sofreu retaliações. O confronto alarmou a comunidade internacional, gerando temores de uma guerra regional de grandes proporções. Sob intensa pressão diplomática, especialmente dos Estados Unidos, as partes concordaram em um cessar-fogo frágil anunciado há uma semana. O atual presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou no dia 23 de junho um acordo temporário para interromper as hostilidades, numa tentativa de estancar a escalada. Desde então, a trégua vem sendo mantida com dificuldade: relatos de incidentes isolados e desconfiança mútua indicam que a paz é, por ora, instável. Nesta segunda, negociadores internacionais seguiam reunidos tentando transformar o cessar-fogo em um acordo mais duradouro. A situação do Irã e os reflexos desse conflito entraram na pauta de praticamente todas as conversas diplomáticas globais recentes. O tema, inclusive, deve dominar a Cúpula do BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que começa esta semana no Rio de Janeiro. A reunião dos países emergentes acontece em um cenário internacional delicado: além da crise no Oriente Médio envolvendo o Irã, há também a guerra na Ucrânia em curso, com a Rússia sob sanções e isolada por boa parte do Ocidente. Espera-se que os líderes do BRICS discutam formas de amenizar tensões e abordar os impactos econômicos desses conflitos, embora divergências internas do bloco possam dificultar um consenso. A ausência esperada de figuras-chave como Vladimir Putin (que enfrenta um mandado de prisão internacional) e Xi Jinping pode esvaziar um pouco o evento, mas o governo brasileiro de Lula pretende usar a cúpula para reforçar a defesa do multilateralismo e do diálogo na solução de conflitos.

Falando na guerra entre Rússia e Ucrânia, o conflito atingiu um novo pico de violência. As autoridades ucranianas relataram que, entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira, a Rússia lançou o maior ataque aéreo desde o início da invasão em 2022. De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, mais de 500 drones e mísseis foram disparados quase simultaneamente contra várias regiões do país. As sirenes de ataque aéreo soaram por toda a Ucrânia durante a madrugada, inclusive na capital Kiev, em Kharkiv no leste e em cidades do oeste que raramente eram atingidas. Houve registros de explosões e incêndios, e pelo menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos bombardeios, segundo dados iniciais do governo ucraniano. As defesas antiaéreas afirmam ter interceptado parte dos projéteis – centenas de drones Shahed de fabricação iraniana e mísseis balísticos foram abatidos ou desviados –, mas a enxurrada de ataques causou danos significativos a infraestrutura energética e predial em algumas localidades. Este ataque maciço ocorre num momento em que a Ucrânia conduzia contra-ofensivas pontuais e tenta manter o apoio internacional. Analistas militares acreditam que a Rússia esteja tentando enfraquecer a moral ucraniana e mostrar poder de fogo, numa resposta às recentes ações ucranianas em território russo e à cúpula da OTAN que se aproxima. O fato de este ser o maior ataque em três anos de guerra ressalta a intensificação do conflito, mesmo com o mundo concentrado em outras crises. A escalada traz de volta temores de um confronto mais amplo, e dirigentes ocidentais condenaram a agressão russa “desproporcional e indiscriminada” contra centros urbanos. A população ucraniana, resiliente, segue em alerta máximo, enquanto serviços de emergência trabalham para restabelecer energia e socorrer vítimas dos ataques. Infelizmente, a paz ainda parece distante no leste europeu.

Ainda nos Estados Unidos, uma polêmica envolvendo tecnologia e política ganhou destaque. O ex-presidente Donald Trump, já em plena campanha visando as eleições de 2028 e buscando manter-se em evidência, fez declarações controversas direcionadas ao empresário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da plataforma social X (antigo Twitter). Em um comício no fim de semana, Trump sugeriu que poderia "deportar Elon Musk" dos EUA caso volte à Casa Branca, alegando, sem apresentar evidências, que Musk teria feito comentários desleais sobre ele. Musk, que nasceu na África do Sul e hoje é cidadão americano, recentemente criticou Trump publicamente em temas como política econômica e mudança climática. A ameaça inusitada de deportação, embora não tenha base legal clara, repercutiu na mídia americana e internacional, sendo vista como parte do estilo combativo de Trump contra desafetos. O comentário também levantou discussão sobre o clima para investidores e inovadores em um eventual novo governo Trump. Elon Musk, por sua vez, respondeu de forma indireta nas redes, com memes e ironias, minimizando a fala. Observadores políticos notam que Trump tenta canalizar sentimentos nacionalistas e anti-elite tecnológica para mobilizar sua base, e Musk, figura midiática, acabou entrando na linha de tiro retórica. A Casa Branca atual não se pronunciou sobre o assunto, enquanto especialistas lembram que Musk é benquisto no país por suas empresas gerarem empregos e avanços tecnológicos. Resta ver se a troca de farpas continuará ou esfriará nas próximas semanas.

Cultura e Esportes

Indo agora para o campo cultural, o destaque do dia vem do Norte do Brasil: terminou ontem à noite o tradicional Festival Folclórico de Parintins 2025, no Amazonas, e o Boi-Bumbá Garantido sagrou-se campeão da disputa deste ano. Após três noites de apresentações apoteóticas no Bumbódromo de Parintins, o boi vermelho e branco conquistou seu 33º título com o tema “Boi do Povo, Boi do Povão”. A vitória do Garantido quebra um jejum que durava desde 2019, para alegria da galera vermelha, como é conhecida a apaixonada torcida do boi. Na apuração das notas, anunciada na tarde desta segunda-feira, o Garantido superou seu rival tradicional, o Boi Caprichoso (azul), graças a inovações artísticas e à empolgação do público que contagiou os jurados. O resultado, porém, não veio sem polêmica: inconformada com algumas notas baixas atribuídas ao Caprichoso, a diretoria do boi azul chegou a se retirar do local de apuração em protesto, acusando falhas no julgamento. Apesar do tensionamento momentâneo, a comissão julgadora manteve o rito e proclamou o Garantido campeão da 58ª edição do festival. O governador do Amazonas e diversas autoridades parabenizaram ambos os bois pela grandiosidade do espetáculo, que enaltece a cultura popular amazônica e atrai turistas do mundo todo. Com o tema deste ano, o Boi Garantido celebrou a origem humilde do festival e a conexão profunda entre o boi e o seu público, reforçando as raízes folclóricas que remontam há mais de um século. Após o anúncio da vitória, os integrantes do boi campeão, vestidos de vermelho, tomaram as ruas de Parintins em festa, ao som das toadas clássicas, encerrando o festival em clima de carnaval fora de época. O Festival de Parintins, patrimônio cultural brasileiro, mais uma vez mostrou todo o brilho, a criatividade e a paixão que fazem dessa celebração um evento único no calendário cultural do país.

Por fim, nos esportes, o mundo do futebol viveu emoções dignas de filme nesta segunda-feira. Está acontecendo nos Estados Unidos a edição inédita e expandida do Mundial de Clubes da FIFA 2025, reunindo equipes de vários continentes, e alguns resultados surpreendentes marcaram a fase de oitavas de final. O Fluminense, representante brasileiro e atual campeão da Libertadores, fez história ao derrotar a Inter de Milão por 2 a 0 em Philadelphia. A equipe italiana era a vice-campeã da Champions League e favorita no confronto, mas acabou sucumbindo ao ótimo jogo do Tricolor carioca, que contou com gol do artilheiro Germán Cano e uma atuação inspirada do goleiro Fábio. A classificação do Fluminense para as quartas de final empolgou a torcida brasileira, que agora sonha com um título mundial inédito. E a próxima partida já tem contornos épicos: o Fluminense vai encarar o Al-Hilal, da Arábia Saudita, que protagonizou a maior zebra do torneio até aqui. O Al-Hilal eliminou simplesmente o Manchester City, atual campeão europeu e apontado como principal candidato ao título. Em um jogo dramático em Atlanta, o time saudita venceu o City por 1 a 0, com gol nos acréscimos do atacante brasileiro Marcos Leonardo – jovem revelado no Santos – e grande atuação do também brasileiro Malcom. A vitória chocou o mundo do futebol e levou à festa os jogadores do Al-Hilal, que contam com vários talentos brasileiros e sul-americanos no elenco. Com isso, teremos um confronto inesperado nas quartas: Fluminense versus Al-Hilal, valendo vaga na semifinal do Mundial.

Outro brasileiro na competição, o Palmeiras, também avançou de fase. O Verdão enfrentou o compatriota Botafogo em um duelo brasileiro pelas oitavas, realizado no estádio Lincoln Financial Field, e venceu por 1 a 0, garantindo a primeira vaga nas quartas de final. Agora, o Palmeiras terá pela frente um desafio europeu de peso: vai enfrentar o Chelsea, da Inglaterra, que eliminou o Benfica de Portugal ao vencer por 4 a 1. Os outros duelos de quartas de final também estão definidos: o Paris Saint-Germain vai encarar o Bayern de Munique – confronto entre gigantes francês e alemão –, e o Real Madrid aguardará o vencedor de Borussia Dortmund vs. Monterrey para saber se pega os alemães ou o time mexicano (que, por sua vez, buscava surpreender a Juventus em partida ainda em andamento hoje). O Mundial de Clubes de 2025, ampliado para 32 participantes, tem mostrado seu lado competitivo e imprevisível, com estádios cheios nos EUA e ampla cobertura da mídia. A FIFA celebra o sucesso inicial do torneio, e os torcedores brasileiros se animam com a possibilidade de seus clubes irem longe. A façanha do Al-Hilal sobre o Manchester City, em especial, repercute como um lembrete de que no futebol nem sempre o mais rico ou estrelado vence – tradição e paixão também contam. As quartas de final ocorrem ao longo desta semana, e prometem novos capítulos emocionantes nessa disputa mundial.

No futebol nacional, enquanto isso, o Campeonato Brasileiro segue em paralelo ao Mundial de Clubes. Após os jogos do fim de semana pela 13ª rodada, o Botafogo manteve a liderança isolada na tabela, apesar da derrota sofrida para o Palmeiras no torneio internacional. O time carioca vem fazendo ótima campanha no Brasileirão e terá a chance de se recompor em casa no próximo jogo. Flamengo, Palmeiras e outros rivais diretos continuam na cola, deixando a briga pelo título nacional aberta. Já na Fórmula 1, vale mencionar que neste domingo o holandês Max Verstappen venceu mais uma corrida, consolidando sua posição dominante na temporada. E no tênis, fãs aguardam o início do torneio de Wimbledon na próxima semana, com expectativa de bons resultados para os brasileiros nas duplas. Essas notícias esportivas encerram nosso giro, mostrando que do folclore amazônico aos gramados internacionais, a emoção não faltou neste dia.

Encerramento

Assim concluímos os principais acontecimentos desta segunda-feira, 30 de junho de 2025. Foram muitos os fatos marcantes, do frio brasileiro ao calor europeu, das decisões políticas às conquistas esportivas. Agradecemos a sua companhia em mais um resumo diário. Continue bem informado e nos encontramos novamente na próxima edição. Boa noite, e até amanhã!

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