EUA usam 14 bombas anti-bunker em ataque surpresa a usina no Irã
Operação secreta dos EUA atinge usina nuclear de Fordow no Irã com bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk, em ação coordenada com Israel.
Em uma ofensiva militar surpresa, os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo de larga escala contra instalações nucleares subterrâneas no Irã, utilizando bombardeiros furtivos B-2, mísseis Tomahawk e 14 bombas GBU-57, conhecidas como bombas anti-bunker, as mais potentes não nucleares do arsenal americano.
A operação, chamada "Midnight Hammer" (Martelo da Meia-Noite), foi a maior missão de B-2 desde 2001 e marca o primeiro uso em combate das bombas de 13.600 kg. O principal alvo foi a instalação de Fordow, uma instalação nuclear altamente protegida no subsolo iraniano.
Armas e equipamentos utilizados na operação
Segundo o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, a operação mobilizou:
7 bombardeiros furtivos B-2 Spirit, que partiram do Missouri (EUA) em um voo de mais de 30 horas;
Dezenas de aeronaves de reabastecimento aéreo;
Caças de quarta e quinta geração (sem modelos confirmados, mas imagens sugerem F-22 Raptor);
1 submarino, que disparou mais de 24 mísseis Tomahawk;
14 GBU-57 Massive Ordnance Penetrators, capazes de perfurar bunkers profundos.
Impacto em Fordow
Imagens de satélite da empresa Maxar Technologies mostram crateras de grande escala na região de Fordow, indicando que as bombas penetraram camadas profundas de concreto e solo.
"Todas as nossas munições de precisão atingiram os alvos esperados e causaram o efeito desejado", afirmou Hegseth à imprensa.
Irã foi pego de surpresa
O general Caine informou que as defesas aéreas iranianas não reagiram à incursão:
"Os caças iranianos não decolaram, e os sistemas de mísseis terra-ar não detectaram nossas aeronaves", disse ele.
Não há relatos de resistência ou confronto aéreo durante a entrada ou saída das aeronaves americanas.
O que esperar a seguir
O Pentágono monitora a possibilidade de retaliação por parte do Irã ou de seus aliados regionais, como o Hezbollah ou milícias no Iraque e na Síria.
Enquanto isso, Israel segue conduzindo sua própria campanha contra as estruturas nucleares iranianas, com foco em impedir o avanço do programa atômico de Teerã.