O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu esteve no Hospital Soroka, em Bersheba, onde se deparou com uma cena que dispensa explicações: crianças, bebês e pacientes vulneráveis atingidos em um lugar que deveria representar refúgio e cuidado. Ao lado do ministro da Saúde e do vice-ministro Almog Cohen, Netanyahu falou diante de corredores marcados pela dor.
Ele não falou apenas como chefe de governo — falou como alguém que vê sua população sendo atacada no que há de mais indefeso. “Eles não atingem militares, atingem hospitais. Gente que não pode sequer fugir”, disse. É mais do que um ataque: é um retrato cruel de um conflito onde a distinção entre combatentes e inocentes parece ter sido abolida.
Netanyahu fez questão de ressaltar a diferença fundamental entre agir segundo a lei para proteger vidas — mesmo em meio à guerra — e lançar mísseis contra berçários. O vídeo que você verá abaixo não é apenas uma declaração política. É um apelo. Um alerta. Uma lembrança de que, no fim das contas, a verdadeira linha entre civilização e barbárie pode estar em como tratamos nossos mais frágeis.
